O idoso de 65 anos de idade, que atende pelo nome de Júlio Sarmiento, teve seu óbito declarado pela equipe médica do hospital, seu corpo foi velado e enterrado, ao menos todos os familiares e amigos acreditaram que estariam enterrando seu corpo de fato.
Mas o caso teve uma reviravolta quando seu Júlio reapareceu em sua casa quatro dias após o funeral.
Dona Victoria Sarniento, estava preocupada com o sumiço do marido e então foi ao hospital com a identidade dele para saber se ele havia dado entrada lá, foi quando um funcionário informou que o esposo dela teria falecido de COVID-19.
Em seguida, dona Victoria foi levada ao necrotério para identificar o corpo, que segundo ela, seria realmente de seu marido, talvez ela estivesse em choque no momento e não percebeu o erro do hospital.
E assim, a família de seu Júlio acabou enterrando, no dia 30 de dezembro, uma vítima desconhecida de coronavírus, em El Carmen, em Honduras.
Segundo informações, o idoso havia saído para dar um passeio, mas caiu e não conseguiu se levantar, permanecendo ali vários dias sem comer ou beber.
Após saberem que o idoso já não estava mais entre eles, se juntaram e contrataram uma agência funerária que transferiu o corpo da vítima por 48 quilômetros do hospital para sua aldeia rural em San Nicolas, Copan, onde foi velado e enterrado.
Victoria disse que gastou 10.500 lempiras, que equivale a R$ 2.310, com as despesas do funeral.
Ao ser questionado pelo jornalismo local, o diretor do hospital, Juan Carlos Cardona, insistiu que foi a mulher quem errou ao identificar o corpo dizendo ser de seu esposo.
Fonte: IG